Temos acompanhado o objetivo de muitas empresas no investimento em inovação. É interessante essa “migração” de propostas estratégicas onde, até então, muitas buscavam a produção e tratavam o investimento em inovação como uma possibilidade, não como uma necessidade.
Participando da confecção de orçamentos de algumas companhias e da revisão de planos estratégicos para os próximos biênio e triênio, é uma questão nova, identificar a atenção voltada para a inovação, mas com grau de versatilidade, que a legislação permite aplicar. Exemplo está associado as empresas que utilizam como matéria prima de sua atividade fim os dados pessoais relacionados a pessoas naturais ou a empresas, que devem cumprir disposições legais da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, e estudam associar a implementação dessas disposições legais a projetos de inovação, podendo dai ter o uso de benefícios fiscais.
Outro exemplo são empresas que atuam de forma exclusiva no varejo “face to face” e estão migrando para a atividade de e-commerce na qual a tecnologia, seja em processos e procedimentos de vendas, seja na aprovação de crédito, seja na logística envolvendo recebimento do item, armazenagem, e entrega do mesmo ao comprador, são fundamentais para a sobrevivência da operação. Outro mercado em ascensão está relacionado a inovação como parte integrante e indissociável em projetos de IoT onde a conectividade será parte integrante de automóveis, residências, clínicas médicas e outros itens de infraestrutura relacionado a saúde.
Não podemos deixar de abordar o impacto da inovação na indústria 4.0 que temos comentado em informativos e entrevistas realizadas. Assim, as empresas estão descobrindo a inovação quanto a ser uma necessidade fundamental seja para a indústria, comércio ou serviços, e mais interessante estão descobrindo, também, que esse investimento pode ter suporte em benefícios de natureza fiscal e tributária.
Estamos encaminhando como complemento desse comentário, link de matéria publicada em fevereiro de 2019 ( há um ano), no site Panorama de Negócios, mas que nos parece mais do que atualizada para este momento, tendo em vista o que estamos vivenciando no mercado, e nas empresas, no que se refere a busca de inovação tecnológica.
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